"Da mais alta janela da minha casa
Com um lenço branco digo adeus
Aos meus versos que partem para a humanidade....
...Flor, colheu-me o meu destino para os olhos.
Árvores, arrancaram-me os frutos para as bocas.
Rio, o destino da minha água era não ficar em mim.
Submeto-me e sinto-me quase alegre,
Quase alegre como quem se cansa de estar triste.
Ide, ide de mim!
Passa a árvore e fica dispersa pela Natureza.
Murcha a flor e o seu pó dura sempre.
Corre o rio e entra no mar e a sua água é sempre a que foi sua.
Passo e fico, como o Universo."
Alberto Caeiro
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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2 comentários:
sempre que lembro de você da uma saudade imensa de ir aí na tua casa. quando eu morar em floripa não esquecerás do meu cheiro tão facilmente, sua peste! vou ficar 5 dias em floripa agora em julho mas faço questão de te ver por pelo menos 1. vamos tirar fotos na praia, agora que câmera eu tenho. venha dar uma passadinha no meu blog, que anda meio abandonado por simples e mera questão vestibulanda. e chega de melancolia aqui! saudades grandes nao-tao-frias. beijo mais grande que eu! ;*
Caramba, amei teu blog! Lindas fotos, textos deliciosos, filhos lindos, tudo a sua cara. Nosso cantinho tá aberto pra você e a sua trupe. Vou pro Ceará esta semana e retorno no fim do mês, mas a gente se vê sim. bjss!
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