sábado, 13 de setembro de 2014

a chuva começou com pingos no rosto dela. foi como ela sentiu. molhava pouco e quase fazia cócegas. Ela desejou pelos poros... e que fossem saturando suas células encharcando-a por dentro e detendo-lhe. A sede. Roupas molhadas, como benção. Pensou que isso não deveria impedi-la da missão de sair e pagar a conta de luz, só precisava achar um lugar protegido para reposicionar as coisas dentro da bolsa - colocar o celular dentro da necessaire que é de plástico, guardar os óculos, e escolher o lugar mais seco pro dinheiro e documentos. Assim decidida, foi, chegou e sacando a senha, esperou. (O sinete eletrônico é alto demais e a chuva ganhará de novo sua companhia.)