terça-feira, 26 de maio de 2009

Ivanorr meu amor

Ivanorr, meu amor

Deu tempo sim!!
Deu tempo de comer a torta
E se a porta não abrir
Ninguém se importa!

Deu tempo de te dar um “oi tudo bem?” e coisa e tal
Sem alarido somos vários no espelho do elevador
Mas sair assim? Com o vento?
Saiu de mim
Como vento de rumo sul
Como sul de rumo forte
De um perfume que só sinto na tua pele, Ivanor....

Tenho uns cheiros teus guardados dentro de mim
E ainda lembro o poro que se agranda na minha macro-curiosidade
Nessa cidade que há muito sei pra onde anda.
Vês?
Que ainda te sinto carinho?
Afinal um amor tão grande! Tão capaz de tanta maluquice.....
Essa tua mistura que é uma espécie de nota exótica
Que entorpece e me engana
Quando penso na imensidão de medos e desejos em que nos metemos...
Por certo a imagem de mim em ti e a imagem de ti em mim...
Quem fomos nós?
(Algum processo que desvencilhávamos da morte?)